segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Como ter fé nos tempos modernos II: Meu Senhor e Meu Deus! (Parte C)




A partir deste ponto, o cenário da narração muda. O local não é mais o sepulcro vazio, a personagem que se destacara, Maria Madalena dá lugar aos Apóstolos e a manhã finda, o evangelista prossegue: “Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz esteja convosco! Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

O trecho transcrito é esplendorosamente rico e muito utilizado na liturgia católica. O medo dá lugar à Paz. E para crer, para se ter fé, Jesus apresenta as provas: mostra as mãos. E alegria se dá simplesmente porque se vê o Senhor. Somente neste momento, depois de terem crido é que Jesus os envia em missão. Mas não manda seus seguidores sozinhos na missão, deixa-lhes o sopro do Espírito Santo, o que remete ao principio, quando o Pai com o Ruhá dá vida ao homem. Por fim, a autoridade é claramente evidenciada, uma vez que “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

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