Descobri-me pérfido
Mas antes que tu me condenes
Pela minha aleivosia
Justifico minha declaração
Descobri-me Pérfido
Comigo mesmo
Se é que é possível...
Tenho atitudes de perfídia
Todos os dias
E diga-me
Se tu, em algum momento,
Não agiu faltando com a verdade?
Mesmo sem intenção de prejudicar
Talvez, sem desservir ninguém
Além de tu, uma vez que, sempre te fere
Toda vez que age falsamente
Sempre me firo...
Mas continuo tentando não magoar ninguém
A verdade, em alguns casos, machuca
A falta dela adia a dor
Então, como não sabes se tu estarás aqui amanhã
Ou em um sepulcro qualquer
[Só espero que tu estejas: e sejas otimista!]
Então se tiver que me poupar
Minta quando tu falas comigo
Só não te esqueças que um dia...
Que um dia a luz ilumina as trevas
E quem nunca enxergou
Passa a ver!
Palavras são só palavras.... As palavras aqui, como na maioria dos outros lugares, são escritas ao vento... Palavras transcritas, ditas, ditadas, digitalizadas e transmitidas sem motivo aparente, mas que revelam pouco a pouco a essência do ser humano...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Última Palavra
Eu não recordo qual foi a última palavra nem a última frase que você disse antes de partir... Eu não sei se isso é normal, mas sempre perco ...
-
“... o tempo engana aqueles que pensam que sabem demais... ... o tempo passa e nem tudo fica...” Trecho da música “Sobre o tempo” da banda N...
-
Parece até provocação, mas não é. O tema da Campanha da Fraternidade (CF) de 2010 será Economia e Vida. Já o lema do próximo ano será: “Você...
-
Não é principal Está além da periferia Lugar imaginário Entre a grande capital e as mais altas montanhas do imenso interior Lugar surreal Po...
Eu percebi uma coisa nos blogs que mais frequento. É uma característica, no mínimo, curiosa. Os donos são estudantes de comunicação social (no meu caso jornalismo) e têm 20 anos. Será que 1988 foi um ano onde as mentes criativas nasceram? Não sei, mas a gente tá provando isso. Olha, o texto tá muito bom. Melancólico, triste, cheio de incertezas, mas dá um tapa na cara quando lemos a última estrofe.
ResponderExcluirParabéns!!!
Belo texto...
ResponderExcluirConcordo com o Renan, Melancólico, triste, cheio de incertezas, mas dá um tapa na cara quando lemos a última estrofe.
Bom texto!
ResponderExcluirGosto de versos livres, e vc faz bem isso. Mas achei os versos duros, o que me remete a um período menos moderno e mais intimista.
ResponderExcluirOlha...
ResponderExcluirGostei bastante de seu poema. Inclusive a última estrofe é bem parecida com algo que escrevi um tempo atrás.
Também gosto de escrever versos livres, apesar que meu estilo é um pouco mais viajado e subjetivo. Mas gosto da forma que você os coloca de modo a colocar seus sentimentos. Isso também é uma bela forma de se fazer poesia.
Abraços
.
http://solucomental.blogspot.com
Bom texto... E concordo principalmente no trecho... A verdade... As vezes machuca bastante
ResponderExcluirGostei muito do seu texto.
ResponderExcluirA última parte do texto é reveladora!
ResponderExcluirMuito bom!
Opa cara, parabéns pelos textos... Sorte com seu projeto!
ResponderExcluirhttp://mistoquente-opiniao.blogspot.com/
o tapa na cara é inevitavel, como disse ali em cima, ao ler a ultima estrofe, e digo mais, adorei mesmo seu amplo vocabulario, parabéns!
ResponderExcluirCamarada, a tua prolixidade (se assim me permite denominar) engajou-se com uma poética de protesto profunda, como um rap-revolucionário-marxista, saca?
ResponderExcluir¡Hasta la vista!
Muito bom o post. Inspirado.!
ResponderExcluirA perfídia - no caso, a deslealdade - é algo que nos acompanha. A verdade precisa ser racionada, deve ser desembolsada apenas quando necessário.
ResponderExcluirÉ coisa séria.